O berbigão é fonte de renda estável para as
famílias de pescadores artesanais. Não há
venda direta para os estabelecimentos gastronômicos
(restaurantes e outros). O produto é
vendido em quantidades significativas para
empresas que trabalham com frutos do mar,
denominadas de entrepostos ou atravessadores,
que garantem a compra do molusco
mesmo na época de alta e baixa safra.
Outros estados do Brasil também compram em
quantidades grandes, para abastecer seu
mercado consumidor. No Brasil, ainda não se
produz berbigão em cativeiro. O método de
cultivo é bastante artesanal.
A tecnologia se
resume a uma ferramenta chamada “gancho”,
uma espécie de gaiola de ferro que puxa, de
uma só vez, 30 quilos de berbigão.
Com o aterramento da Baía sul de Florianó-
polis, os berbigões sumiram – estão cada vez
menores e escassos. Por isso, em janeiro de
2010, o molusco entrou na Arca do Gosto,
projeto da Fundação Slow Food que procura
salvaguardar alimentos ameaçados de
extinção no mundo todo.
Geralmente, o berbigão na Ilha de Florianó-
polis é consumido sem a casca. É utilizado
como recheio de pastel frito (que é um prato
típico), costumando também aparecer em
molhos com massas ou ainda ensopado,
acompanhado de chuchu ou batata.
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